quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A Criança

Aberta, discreta
ou desatenta
é como o poeta:
não mente, inventa.

Luís Veiga Leitão

7 comentários:

All Varo disse...

Obrigado por esta belíssima poesia!

Anónimo disse...

Pois... nem o texto é de Fernando Pessoa (coisa que eu não sabia) nem o original do quadro é de Van gogh mas sim de Jean François Millet, quem Van Gogh gostava de copiar.
Será que somos como a criança de Veiga Lietão, Dr. All Varo?

All Varo disse...

Caro(a) Anónimo (a),

Esperemos que consigamos ser como a criança de que nos fala Veiga Leitão (será que é mesmo dele a poesia?)! Sempre inventando, recriando a realidade e sonhando. O Belo não tem patente! Qual é o interesse se é Pessoa ou Van Gogh?! E o anónimo? É desamor nónimo? E será que esta palavra vem no dicionário? E....,....

Anónimo disse...

??????
Van Gogh reagiu ao desamor cortando a própria orelha e não imitando o objecto da sua paixão frustrada.Ela tambem o não entendeu assim.
O inferno são mesmo os outros...

All Varo disse...

Caro(a) Anónimo(a),

Van Gogh lidou com o desamor como conseguiu...Acreditava que o Inferno eram os Outros, quando afinal só ele via(gerava) o Inferno. Mesmo que todos os outros vissem outros Infernos, mais ou menos Inf(v)ernosos.
Ao menos temos a sua fantástica obra, imortal, que nos faz vislumbrar algumas cores do Paraíso que nos espera,..,em nós...
Felizmente que Van Gogh não foi "desamor nónimo", caso contrário não lhe podíamos imputar o bem que nos faz...!

Anónimo disse...

Ooops!!
Não imagino qual seja o seu inferno. O meu é a 2ª circular.
Atenciosamente,
Desamor Nónimo

All Varo disse...

Caro(a) Anónimo(a),
às vezes o meu id....,às vezes o meu super-ego. E fico-me por aí, talvez porque não tenha de passar (e fujo de o fazer)pela 2ª circular...