Nota: inicío hoje, neste espaço do blogue do ESCA, crónicas da vida real onde a semelhança com a realidade será(?) pura coincidência.
Carlos
Carlos é contabilista. Das contas e da vida. Vive para evitar surpresas. Face a contas-correntes e a emoções esporádicas. Dia a dia, todos os dias. Dia a dia, confere as contas da vida.
Mulher e filho reconhecem-lhe ordem.
Mulher e filho vêem-no com ordem. Percebem-no na ordem.
gravata direita, barba bem feita
calças de vinco, vinco alinhado
palavras estudadas, emoções sanadas.
no deve e haver das contas não falha
não há crash de números que o surpreenda
para tudo foi avisado,
serás alguém na vida!
olha para o lado contrário das mágoas…
para sempre,
às profecias maternas agarrado.
Carlos o contabilista,
Das contas-correntes e da vida
Tudo previu, nada sentiu.
Carlos é contabilista. Das contas e da vida. Vive para evitar surpresas. Face a contas-correntes e a emoções esporádicas. Dia a dia, todos os dias. Dia a dia, confere as contas da vida.
Mulher e filho reconhecem-lhe ordem.
Mulher e filho vêem-no com ordem. Percebem-no na ordem.
gravata direita, barba bem feita
calças de vinco, vinco alinhado
palavras estudadas, emoções sanadas.
no deve e haver das contas não falha
não há crash de números que o surpreenda
para tudo foi avisado,
serás alguém na vida!
olha para o lado contrário das mágoas…
para sempre,
às profecias maternas agarrado.
Carlos o contabilista,
Das contas-correntes e da vida
Tudo previu, nada sentiu.
1 comentário:
Pobre Carlos, penso em quantas coisas sou como ele... é bom ser desiquilibrado deste modo!
THE MESSENGER
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