A fada dos dentes
Aparecia quando se esperava, mas não se sabia bem se cumpriria - tudo dependia da nossa consciência. Portámo-nos bem? Merecemos?
O dente debaixo da almofada, o tentar não adormecer para ver se "ela" surgia, mas o sono, esse desmancha-prazeres, acabava por vencer e caíamos para o lado.
No dia seguinte, estava lá: uma moeda, um presente, algo apenas simbólico.
Afinal, sempre tínhamos crescido. Não eram promessas vãs dos nossos pais para comermos melhor a sopa ou a alface.
Devíamos todos guardar essa moedinha, como o Tio Patinhas fez com a "número um", mesmo que correndo o risco de haver uma Maga Patalógica que destila inveja (mas também charme).
Fica a memória da Fada dos Dentes ou, para os mais reservados, o "Ratinho dos Dentes".
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Na nossa casa é o ratito dentito.
Guarda uma incalculável colecção de moedas, sobretudo velhos escudos e libras.
Botões e outras relíquias.
Ainda hoje a minha filha de 12 anos deixa os dentes debaixo da almofada na expectativa da visita.
A esperança alimenta-se de crer e não apenas de querer!!!
E quando nos levantam uma questão, aos seis anos, que é não terem dentes para trocas, mas terem dentes novos, lá atrás?
Não deveria haver um gato, canídeo que os compensasse? Ou, pelo contrário, teriam de ser eles a pagar alguma coisa?
Deixo o dilema para debate...
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