sábado, 26 de janeiro de 2008

gravidez e aviões

Quais os riscos para o bebé, de uma grávida viajar de avião? Existem? O que se sabe, em termos científicos, é que as viagens de avião não constituem risco para o feto. Os eventuais problemas que possam surgir dizem respeito, isso sim, às grávidas.

Assim, se está grávida e pretende viajar de avião, considere o seguinte:

- em primeiro lugar, veja com o seu médico de família ou obstetra se tem alguma contra-indicação para a viagem. Andar de avião, mesmo nos mais pressurizados, é como estar a alguns milhares de metros de altitude. Isso provoca alterações da oxigenação, o que pode interferir com a circulação em pessoas que têm anemia ou outros problemas relacionados com a gravidez;

- se não houver propriamente uma contra-indicação, deverá tomar alguns cuidados para que a viagem seja o mais agradável possível: use roupa larga, confortável, e sapatos largos também (há uma tendência para os pés incharem, em qualquer pessoa, e muito mais numa grávida);

- prepare-se para mudanças térmicas (os ares condicionados dos aeroportos e dos aviões estão muitas vezes exageradamente no “quente” ou no “frio”;

- não fique sentada todo o tempo. Logo que possível, levante-se e dê alguns passeios no corredor, e faça isso de quando em quando;

- beba bastantes líquidos, porque o ar dos aviões é geralmente muito seco. Evite comer amendoins e aperitivos salgados, que vão aumentar a sede. Aliás, poderá optar por uma refeição leve (terá que pedir quando faz a reserva do vôo), porque é geralmente mais fresca e adequada a uma grávida.


O segundo trimestre é o mais adequado a viagens, porque o corpo já se estruturou, funcionalmente, para a gravidez, e ainda não tem o volume e as alterações vasculares dos últimos meses.

Por outro lado, as companhias aéreas já não aceitam transportar grávidas no último ou últimos meses, dado que pode acontecer um parto prematuro, com todas as complicações inerentes (a única vantagem de nascer a bordo era o bebé poder viajar “de borla” nessa companhia, mas creio que, com a crise, essa prerrogativa já terá sido anulada).

2 comentários:

All Varo disse...

É pena que, por razões clínicas, as nossas grávidas não possm voar nos últimos meses de gestação. Caso contrário, poderiam existir avionetas do INEM para Badajoz(e outros países europeias mais perto das nossas maternidades...). Em vez de termos cada vez mais cidadãos portugueses registados nas Estradas de Portugal, teríamos naturais de uma localização aérea específica. E assim, diriam os nossos governantes muito orgulhosos, seríamos cada vez mais "cidadãos do mundo".....

Amanda disse...

Muito obrigada pela informação. Era tudo que eu precisava saber. Valeu