quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

as crianças curam-se "à pancada"...


Queria deixar aqui os meus agradecimentos à Enfermeira Ana - como pai, avô e profissional - pelo seu excelente trabalho.

Seguramente que muitas dezenas de pais me apoiarão nesta "homenagem"... mesmo que, durante as sessões de cinesiterapia, o símbolo ESCA quase que seja "Espancamos e Sovamos Crianças e Aguentam" - "pancada da boa", aprovada pelas Comissões de Menores em Risco. E não é que ficam mesmo bons? Não é apenas da técnica, é desta Técnica que usa bem a técnica.

Obrigado!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

a fada dos dentes

A fada dos dentes

Aparecia quando se esperava, mas não se sabia bem se cumpriria - tudo dependia da nossa consciência. Portámo-nos bem? Merecemos?

O dente debaixo da almofada, o tentar não adormecer para ver se "ela" surgia, mas o sono, esse desmancha-prazeres, acabava por vencer e caíamos para o lado.

No dia seguinte, estava lá: uma moeda, um presente, algo apenas simbólico.

Afinal, sempre tínhamos crescido. Não eram promessas vãs dos nossos pais para comermos melhor a sopa ou a alface.

Devíamos todos guardar essa moedinha, como o Tio Patinhas fez com a "número um", mesmo que correndo o risco de haver uma Maga Patalógica que destila inveja (mas também charme).

Fica a memória da Fada dos Dentes ou, para os mais reservados, o "Ratinho dos Dentes".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Notícias do ESCA - Nova Página WEB



A Equipa do ESCA convida-o(a) a conhecer a nova página: www.esca.pt




Visite o nosso espaço, percorra a nossa página e participe nas nossas iniciativas!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

de pernas para o ar...


Assim vai a política para a Infância...


Escultura: Edgar Viggeland

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

NOTÍCIAS do ESCA - Exposição de Pintura




Desde 1 de Janeiro de 2009 está exposta no ESCA a criação de Isabel Rocha Leite intitulada "Os Amigos da Cabeluda". A não perder! (2ª a 6ª feira das 9h às 21 h e sábados das 9h às 18 h).

Deixamo-vos uma breve nota biográfica da autora:

“Nasci em Lisboa, em 1965, e frequentei a António Arroio até ao 12º ano.
Sempre gostei muito de desenhar bonecada. Herdei este gene da minha mãe e trabalhar nisso sempre foi o meu objectivo.
Entrei para o Citex em 1984, completando o curso de Design de Moda em 1987. Na altura identificava-me mais com ilustração de Moda mas era uma área pouco explorada num curso dirigido essencialmente para a indústria textil. Foi a minha principal actividade durante cerca de 15/16 anos.
Finalmente comecei a trabalhar como ilustradora, em 1997, para a Terra do Nunca da Notícias Magazine e para o Museu do Vinho do Porto.
Pelo meio achei que devia aperfeiçoar a minha técnica de pintura e então tive aulas com o Mestre Albuquerque Mendes.
Recentemente colaborei para a Visão Junior. Lancei em 2006, juntamente com a Leonor Mexia, “A Caica da Avá Maria”. A 11 de Fevereiro deste ano vai ser lançado o livro, das Edições Trinta por uma Linha, “O Sonho do Elefante Tomé” de Amadeu Baptista, ilustrado por mim.
Começaram a surgir novas oportunidades de expor as minhas telas, a partir de 2003: Na Real Associação do Porto(2003); na Ordem dos Engenheiros do Porto (2004); no ESCA, em Lisboa (2005); no Clube de Golf de Ponte de Lima (2006); na Quasiloja (2007); na Mãos à Arte (2007); na Xico Escuro (2007); City Golf (2008); nA Araújo e Sobrinho (2008) e no Amadeu Correia (2008).
Neste momento trabalho na loja da Pão de Ló no Porto, que funciona basicamente como o meu Atelier. Lá, dou asas a minha imaginação e aproveito para partilhar com as crianças as minhas experiências com as telas e as tintas durante os ateliers que são organizados principalmente durante as férias.”
ISABEL ROCHA LEITE

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Pai


O meu pai era grandioso, justo, e de uma corpuratura imensa. Um dia, uma mulher definiu-o um gigante eurítmico. Era bonito e corajoso como o herói de um romance de aventuras e a sua coragem era uma coragem verdadeira, a coragem de quem vence o medo pelo sentido de justiça e deseja endireitar o que de torto encontra na vida. Mas era também forte por natureza, cada murro seu era um atestado de óbito. Vi-o lutar contra sete e sair sem uma beliscadura.
Comigo foi de uma docura maternal, um pai-mãe que, por vezes, me parecia também um pouco meu filho. Era louro e tinha os olhos verdes, da mesma cor do lago Trasimeno nos dias de ligeira neblina. Era diferente de qualquer outro homem porque conhecia a profunda tristeza sem motivo, os longos suspiros melancólicos, a imprecisão de saber-se lá que destino.
Nas noites de Verão, gostava de olhar para as estrelas e de ouvir cantar os grilos e de imitar para mim, quando eu era menina, o seu lamento. As poucas vezes que me respondeu fê-lo apenas com a força das suas palavras. Pegava-me ao colo ou então sentava-me em cima de uma mesa e falava comigo com um tom de voz forte e persuasivo. Dizia-me coisas sensatas, às vezes também furibundas, porque aquela era a sua maneira de viver a vida: a sensatez dos males extremos e dos extremos remédios. Recordo-me de sempre o ter entendido muito bem e de ter sempre feito bom uso dos seus conselhos. Entendíamo-nos porque tínhamos o mesmo latejar da carne interior, a consciência recíproca de em alguma outra vida anterior ele ter estado no meu ventre e eu no dele. Éramos amigos e entre nós não havia segredos porque gostávamos de falar das súbitas alterações de humor, daquilo que pode deixar-nos tristes e logo a seguir alegres, da grandeza das inúmeras vozes que sentíamos dentro da alma. E assim, dizia-me, Podemos desejar ao mesmo tempo a morte e o renascimento. E eu respondia-lhe que tinha razão, que era assim a vida. Gostava de lhe beijar os olhos porque tinha as pálpebras mórbidas e sempre um pouco quentes. Em contrapartida, ele gostava de me ensinar algum golpe de luta livre dizendo que poderia vir a ter necessidade disso, um dia em que ele não estivesse presente para me defender; ou então, de me falar de Homero, porque gostava muito daquele verso que diz: "Os deuses tramam e executam a perdição dos mortais a fim de que as gerações que nascem tenham alguma coisa para cantar." E quando estava em paz consigo mesmo e não queria castigar o mundo, repetia sempre outro verso do mesmo poeta: "Ulisses trazia em si de todos os mortais o coração."
Era diferente de todos os outros homens porque conhecia a grande alegria, a súbita revolta do sofrimento, o optimismo despropositado. E então, enchia-se, todo ele era um projecto de futuro e fazia o verso longo e agudo do vento dos campos. Dizia, Sou um pedaço de terra, puro fermento. E eu pensava, Oxalá te nasçam flores no peito o mais tarde possível, meu adorado.
Este, porém, era o meu pai, não os pais dos outros.


(Romana Petri- OS PAIS DOS OUTROS. Edição: Cavalo de Ferro, 2005. Fotografia de Carlos Morales-Mengotti)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dia de Reis

Segundo a tradição, neste Dia, em que se comemoram uma de duas coisas: ou a chegada dos reis Magos ao Presépio, ou o dia em que os Reis Magos foram santificados, as crianças antes de dormir deixariam sapatos à janela, com ervas, para que os camelos dos Reis Magos se pudessem alimentar e seguir a viagem. Em troca, os Reis deixariam doces que as crianças encontrariam ao acordar, no sapato onde estavam as ervas.

É engraçado como estas tradições se foram misturando: os sapatos para o Pai Natal, em alguns países (e com toda a lógica) é no Dia de Reis que se dão os presentes, as crianças e os doces ("gostosuras ou travessuras", do Halloween, ou o saco do Pão por Deus).

Ficam, como elementos comuns, a dádiva, a troca, a entre-ajuda, a simplicidade e as crianças (e, actualmente, com o exagero que caracteriza alguns sectores desta sociedade, a obesidade, a cárie dentária e a exigência de alguns "pequenos monstros").

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ 2009!


A Equipa do ESCA deseja a todos Vós um excelente ano de 2009!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Fonte Monumental


Tão próxima de nós, a vizinha Fonte Monumental, impropriamente chamada Luminosa (esta é a de Belém), jorra água e, ao princípio da noite, também luz (excelente iluminação, diga-se).


Totalmente remodelada há cerca de três anos, com pormenores lindíssimos, a Fonte devolve à Alameda muita da sua alma, a qual será inteira quando acabarem as obras do metro, na parte oeste. Só é pena um certo abandalhamento do relvado, em termos de alguma "jagunçada" que por ali se diverte e de cocós de cães avulsos (os cocós, não os cães, que têm donos que os passeiam e que assistem, impávidos e serenos, ao "fazer obra").

De qualquer forma, esta Alameda, que reune 4 (quatro!) Juntas de Freguesia: S.João, S. Joáo de Deus, São Jorge de Arroios e Alto do Pina (deve ser a única rua de Portugal com tanta freguesia junta ou junta de freguesia...) continua a ser um espaço verde, de lazer e comercial variado e interclassista.


Segundo uma das responsáveis pela obra, todo o mecanismo de "relojoaria" que regula a Fonte foi arranjado, e pretendia-se abrir, no local, alguns espaços comerciais, que ficarão dentro da construção (atrás da queda de água). A ideia era também transformar a Alameda em "sala de espectáculos" e de exposições, especialmente no Verão, bem como aproveitar os jardins por cima da Fonte e os espaços limítrofes. A existência de esplanadas e cafés não estava posta de parte.

O pior é que... nada se vê concretizado destas ideias, embora o ESCA já se tenha oferecido para colaborar na dinamização desta área.


Assim se comemorou o 22º aniversário da "Revolução Nacional"! Esperamos que o executivo camarário e as Juntas não se esqueçam que tão importante foi re-abrir a Fonte como será mantê-la... é que as eleições até são daqui a um ano!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

3ª Jornada de Hiperactividade do ESCA - Sucesso Formativo!

Foi com um debate vivo, que levou a novas reflexões, que decorreu a 3ª Jornada de Hiperactividade e Défice de Atenção do ESCA no passado sábado em Lisboa.

Com a presença de cerca de 250 participantes - professores, educadores, psicólogos, médicos, pais,...,que esgotaram o Auditório da Univ. Católica (Esc. Saúde de Lisboa), um painel de formadores de grande qualidade motivou o debate e novas perspectivas de intervenção.

Uma vez mais o ESCA fez a ligação da Saúde à Educação, retomando pontes de contacto e de interacção dos profissionais dessas diferentes áreas.

A todos os participantes, parabéns! A quem não pode participar por falta de vagas, novas formações irão decorrer num futuro a médio prazo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

3ª Jornada de Hiperactividade do ESCA - O Rescaldo

Decorrida que foi mais uma Jornada, sobre este tema quente da actualidade, venho desafiar quem quiser ser desafiado para continuar a partilha no nosso blogue.
Tal como alguém questionava, há sempre necessidade de estratégias específicas para aplicar...
Tal como muitos se exaltaram, há que perceber como encontrar possibilidades nas novas leis...
Tenho encontrado algumas estratégias em conjunto com pais e colegas, sei de quem esteja a conseguir lidar menos mal com as novas circunstâncias na educação.
Assim proponho que, quer com estratégias práticas, quer legislativas, que pudessemos partilhar de uma forma construtiva as nossas "armas" para fazer frente a esta jornada comum.
Se quem tiver dúvidas práticas as colocar nos comentários e quem se achar no bom caminho para algumas respostas as escrever também, seguiremos com bom rumo.
Da minha parte tentarei estar atenta para ir respondendo, na medida em que me parecer ser possível ajudar.

domingo, 16 de novembro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Nova Esperança


Deixo aqui, revendo-me nelas, as palavras de Miguel Sousa Tavares (Expresso, 01/11/2008):

"...Terça-feira que vem, o mundo pode começar a reencontrar o caminho da esperança, com a eleição de Obama como Presidente dos Estados Unidos. Não, ele não tem uma varinha mágica nem vai conseguir, por melhor que tente, tirar a América e o mundo deste atoleiro tão cedo. Mas representa outra gente, outra atitude, outra esperança. Seguramente que acredita numa economia menos iníqua, menos desonesta e menos entregue à lei da selva. E acredita na necessidade de uma América menos arrogante e menos egoísta. Cravará os pregos que forem necessários no caixão do liberalismo e, se tiver a lucidez suficiente para tal, trará a América de volta ao lugar da esperança que já foi seu e que perdeu com estes oito anos de pesadelo que foram os de George W. Bush."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Elogio ao Amor


"...Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá tudo bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.•
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar..."

Miguel Esteves Cardoso - Excerto de "Elogio ao Amor"

domingo, 12 de outubro de 2008

3ª Jornada de Hiperactividade do ESCA (Lisboa, 22 Nov 2008)

Hiperactividade

Défice de Atenção

Inclusão


3ª Jornada de Hiperactividade do ESCA

Lisboa 22 Novembro 2008-10-12

(inscrições on-line em www.esca.pt)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

SOS - para pais e jovens aflitos!

Esta fotografia é parte de uma entrevista do Professor Renato Paiva, do ESCA, à Revista "Saber Viver", que saíu há dias.

Parabéns!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

demagogia

A Ministra da Saúde disse hoje na AR que nunca tinha prescrito a vacina anti-pneumocócica, de seu nome comercial Prevenar®.
Ana Jorge foi presidente da ARS de Lisboa, e depois chefe de serviço do Hospital Garcia de Orta, desde a data em que a vacina foi introduzida no mercado (2001). Não fazia clínica privada nem consulta externa. Não deve, por isso, ter tido grandes oportunidades de receitar esta vacina...

Espero, contudo, que não carregue na consciência nenhuma morte evitável por meningite ou septicemia a pneumococos, causada por um dos sete serogrupos que formam 75% do leque que existe em Portugal. Nunca o saberá, daí a sua afirmação ser tão simples como quase leviana.

A Sociedade Portuguesa de Pediatria recomenda a vacina desde há largos anos, e os organismos internacionais e múltiplos países introduziram-na nos respectivos programas de vacinação. Portugal não. A vacinação com 4 doses custa 320€ aos pais. Podia custar apenas 80€ ao Estado. Ou apenas 180€ aos pais se fosse comparticipada. Se custasse um euro já estava no PNV - aposto. É isso que me choca. A prevenção de meningites e septicemias (e de mortes e de handicaps fica reservada aos ricos - será esta a política socialista?).

Desculpe, senhora Ministra: se tivesse um filho ou um neto com menos de dois anos, recomendaria a vacina? Apenas uma mera pergunta de quem anda há anos e anos a estudar o assunto... mas não me demita por escrever isto, como fez o seu antecessor, até porque ele já me perseguiu e demitiu... mesmo que ilegalmente, mas demitiu... Há seis anos... Por recomendar uma vacina que ele dizia ser "ineficaz para uma doença que não existia"... E passados apenas dois anos integrou-a com pompa e circunstância no Programa de Vacinação (a da meningite C).

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Nova Lei do Divórcio


Foi aprovada em Setembro 2008 na Assembleia da República a nova Lei do Divórcio, terminando a figura jurídica de “Divórcio Litigioso”. Termina também(na legislação....) também a noção de "culpa", para tristeza de muitos....!!

Espera-se, à “luz dos países mais desenvolvidos”, o incremento da Mediação Familiar, como forma de defender os reais interesses das crianças. Esta, é uma forma consensual e voluntária de resolução de conflitos, mediada por um profissional -o mediador- que com uma actuação imparcial e neutra trabalha, com o casal em causa, de forma a alcançar soluções mais adequadas a todos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Medicamentos Substituem Psicoterapia - frases a reter


Sente-se deprimido, ansioso, dorme mal e não consegue trabalhar? Se for a um médico, o mais provável é que saia do consultório com várias receitas de antidepressivos e ansiolíticos, em vez de novas marcações para fazer psicoterapia . Esta é, pelo menos, a conclusão de um estudo publicado na “Archives of General Psichiatry”. O estudo foi feito nos Estados Unidos, mas traça um retrato fiel do que se passa hoje nos países ocidentais.

(Sofia Lobato Dias - Diário Económico)

A equipa de cientistas liderada pelo médico Ramin Mojtabai analisou os arquivos das consultas de psiquiatria entre 1996 e 2005 e concluiu que houve uma grande queda no número de médicos que fazem psicoterapia: apenas 29% de todas as consultas de psiquiatria incluíram sessões de psicoterapia, ao passo que em 1996 e 1997, 44% das consultas dos psiquiatras incluíam técnicas psicoterapêuticas.

In Diario Económico on-line de 11/08/2008


Mas há mais para explorar na edição impressa de hoje...


"Os psiquiatras hoje ganham mais se fizerem consultas de 15 minutos para a prescrição de medicamentos do que se fizerem uma consulta de 45 minutos de psicoterapia" Ramin Mojtabai em entrevista à Reuters.


"A maioria dos estudos mostra a superioridade dos medicamentos em vez da psicoterapia", diz o Presidente da Associação de Internos de Psiquiatria ao Diário Económico